domingo, 15 de abril de 2012

A CARTA.

  05/04/2012


                 For He,
   E quando nada mais me resta, nem dor, nem magoas, nem amor ou esperança. Qual será a estrutura que vai me manter? onde eu vou me segurar? quem vai me proteger?
  Das histórias que tive, só levei coisas boas, dessa não levo nada. Não porque eu não tenha nada pra levar, pois na bagagem vem os melhores momentos da minha vida, mas não vou leva-los junto a mim, por desapego, quero recomeçar, e me prender ao passado me faria mal.
  2012  ano do recomeço, ano de reformas no nosso interior, quero ser melhor a cada dia, e ter ao meu lado alguém que cresça junto a mim. Quero ser mãe, e poder ver nos olhos dele o orgulho de ser pai pela primeira vez, vivenciar momentos únicos ao lado do homem que irei amar.
  HOJE, eu acredito que o amor existe e que ele cresce a cada dia com cada detalhe que aparentemente não é importante como uma mensagem de 'bom dia' e 'você dormiu bem amor?' mas que tem o poder de conquistar e reconquistar qualquer mulher. E sei que vou encontrar alguém que vai me amar, e que eu irei realizar todos os meus sonhos e vê-lo realizar os seus e juntos realizaremos sonhos em comum.  
  Talvez a mão dele não se encache na minha como a sua encaixou, talvez a química não seja tão forte, mas eu vou ser feliz, porque ele vai ser forte pra me da apoio, vai ser firme, pra eu não alterar a voz e se eu quiser ir embora, se ele me amar de verdade, não me deixará ir como você me deixou.

   E volto a ser a filha do vento, e volto ser a folha solta, sem dono, sem rumo, sem destino certo. E volto a ser eu mesma, e me recrio, e me renovo, e troco de pele, de mascará, de ser. E vai ser sempre assim, mais uma vez *;
                                                                                                     Ass: Anonimata.

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